Pintas e sinais escuros são muito freqüentes nos seres humanos e, quanto mais clara a pele e mais sol a pessoa se expôs em sua infância e adolescência, mais pintas o indivíduo deverá ter.
Em geral, toda pinta apresenta a possibilidade de transformação em câncer da pele. Felizmente, tal transformação ocorre apenas numa minoria dos casos. O que não significa que não devemos estar atentos para esta possibilidade.
O Mapeamento de Pintas e Sinais é um exame onde são fotografadas as pintas do corpo do paciente e, com a utilização de um software especial acoplado a uma câmera fotográfica e um dermatoscópio, elas são documentadas pelo médico. Esse exame permite um diagnóstico precoce de uma transformação maligna da pinta e, com freqüência, evita a retirada desnecessária de algumas delas. Além disso, as informações ficam armazenadas no computador, e isso permite ao especialista fazer um acompanhamento da sua evolução da pinta ao longo do tempo.
Quem deveria fazer o exame?
- Pessoas que tenham um grande número de pintas
- Histórico familiar de melanoma
- Pele clara
- Pessoas que tenham sofrido queimaduras de sol durante a infância
- Pessoas que possuem “sinais de nascença”
Quando devemos retirar uma pinta?
- Todas as pintas que sofram modificações (crescimento ou mudança de cor) num curto período de tempo (semanas ou meses);
- Pintas que coçam, ardem ou doem;
- Sinais escuros nas plantas dos pés, palmas das mãos, couro cabeludo, dentro da boca ou nas mucosas dos genitais;
- Pintas que sangram.
- Se a pessoa tem pintas e suspeita de algum problema, deve procurar um especialista, recomenda Dra. Juliana Machado (Dermatologista Oncológica do Hospital AC Camargo e agora responsável pelo Mapeamento de Sinais da Clínica RVM).
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