segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mapeamento Corporal de Pintas

por Juliana Machado - Dermatologista Oncológica do Hospital AC Camargo e agora responsável pelo Mapeamento de Sinais da Clínica RVM



Pintas e sinais escuros são muito freqüentes nos seres humanos e, quanto mais clara a pele e mais sol a pessoa se expôs em sua infância e adolescência, mais pintas o indivíduo deverá ter.

Em geral, toda pinta apresenta a possibilidade de transformação em câncer da pele. Felizmente, tal transformação ocorre apenas numa minoria dos casos. O que não significa que não devemos estar atentos para esta possibilidade.

O Mapeamento de Pintas e Sinais é um exame onde são fotografadas as pintas do corpo do paciente e, com a utilização de um software especial acoplado a uma câmera fotográfica e um dermatoscópio, elas são documentadas pelo médico. Esse exame permite um diagnóstico precoce de uma transformação maligna da pinta e, com freqüência, evita a retirada desnecessária de algumas delas. Além disso, as informações ficam armazenadas no computador, e isso permite ao especialista fazer um acompanhamento da sua evolução da pinta ao longo do tempo.

Quem deveria fazer o exame?
  • Pessoas que tenham um grande número de pintas
  • Histórico familiar de melanoma
  • Pele clara
  • Pessoas que tenham sofrido queimaduras de sol durante a infância
  • Pessoas que possuem “sinais de nascença”

Quando devemos retirar uma pinta?

  • Todas as pintas que sofram modificações (crescimento ou mudança de cor) num curto período de tempo (semanas ou meses);
  • Pintas que coçam, ardem ou doem;
  • Sinais escuros nas plantas dos pés, palmas das mãos, couro cabeludo, dentro da boca ou nas mucosas dos genitais;
  • Pintas que sangram.
  • Se a pessoa tem pintas e suspeita de algum problema, deve procurar um especialista, recomenda Dra. Juliana Machado (Dermatologista Oncológica do Hospital AC Camargo e agora responsável pelo Mapeamento de Sinais da Clínica RVM).

http://www.rvmdermatologia.com.br/

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